Convivendo
Lidar com as pessoas a nossa volta e administrar sentimentos e características diferentes da nossa, não é tarefa fácil, independente de nossa idade, do momento ou situação em que podemos estar vivendo.
Relacionar-se é um desafio que começamos a praticar desde pequenos, dividindo nossos brinquedos na escola, atravessando os namoros e amizades da puberdade e estendendo para as dificuldades de convivência em diferentes tipos de relações em nossa fase adulta.
O mais incrível de tudo isso é que sem este pequeno detalhe da vida, que é a convivência, não existiria mundo e nem sequer a nossa evolução.
Para vivermos com qualidade e nos desenvolvermos, os relacionamentos, em qualquer escala ou grau, tornam-se mais do que necessários.
Percorremos já um tempo incalculável e ainda não aprendemos a lidar com as pessoas de maneira saudável, pois continuamos infringindo nossos limites e invadir a demarcação do espaço do outro.
Nos envolvemos quase que diariamente, em julgamentos das personalidades alheias, discutimos por posse, falta de paciência por não entendermos as capacidades e limitações de nossos semelhantes.
A verdade, infelizmente, é que não existe uma fórmula pronta para lidarmos e convivermos com as pessoas.
Mas, mesmo difícil, acredito não ser impossível!
Acredito que o primeiro passo é reconhecer os nossos limites. Entender o que nos faz bem e até onde as pessoas podem e devem ir com a gente.
Respeitando os nossos limites começaremos, consequentemente, a entender que o outro, também possuí suas demarcações, e respeitá-las será a primeira ação para o sossego mental.
Acredito também, que exercendo diálogo franco, esboços afetuosos e discussões respeitosas nos aproximarão das pessoas.
Pode parecer uma tarefa impraticável, mas a cada tentativa e esforço nosso, vamos nos aprimorando.
Se realmente quisermos melhorar nossa qualidade de vida, mudar nossas ações e práticas, o primeiro e mais importante passo para a realização deste objetivo, será a convivência com os diferentes de nós.