Dê um tempo, tome um tempo, não culpe o tempo, sinta o tempo e recupere o tempo a seu favor.
Já vi chuvas tão terríveis que dava medo de abrir a janela. Mas pouco depois, ela parava e terminava em pequenas gotinhas tímidas grudadas no vidro.
O susto deve ser entendido como passageiro. A agonia nessa hora nos abraça tão apertado, que dá vontade de sair correndo, nem olhando para trás.
Tudo dependerá da importância que impusermos neste momento.
Se está ventando muito, não precisa se agarrar ao primeiro cobertor que for ver na frente. Aproveite o impulso e jogue alguns sentimentos antigos para serem levados pela ventania. Apenas acene, pois aquilo que foi, não te serve mais.
Ao nos confrontarmos com determinada situação, consigamos aprender a nos acalmar. Respirar fundo ao invés de suspirar e nos entregar ao medo, dar um tempo.
Que mal tem em tentar se acalmar? Nenhum! Pelo contrário, é a melhor alternativa que podemos ter. Passar a vida com o coração acelerado pelos motivos errados é um desperdício de energia.
Ah, pra quê se esforçar tanto, afinal?
Dê um tempo, tome um tempo, não culpe o tempo, sinta o tempo e recupere o tempo a seu favor.
O que não pode acontecer é ter tanto medo da vida, e se esconder atrás dela. Pare de correr.
Se funciona? Sinceramente funciona, mas dia sim, dia não. Mas passa, o dia bom passa, e o ruim também. As situações difíceis nos trazem alguns sustos mas devemos vê-los como fases, como algo passageiro.
Pois como todos dizem e nós bem sabemos, nada na vida é eterno, principalmente e felizmente, aquelas situações que podem nos causar certo medo.