PHILOMENA

Drama sobre adoção baseado na história real de Philomena Lee, uma jovem irlandesa que tem um filho quando é mandada para um convento. Sem poder levar a criança, ela o dá para adoção. Muitos anos depois, ela começa uma busca pelo seu filho, juntamente com um jornalista em busca de uma história que mereça registro.

Tratando-se de um drama que acompanha a luta de uma mãe em busca de seu filho perdido, o filme não é tão pesado assim. Usando de diálogos inteligentes e com toques de humor, consegue introduzir esses alívios cômicos essenciais para não deixar o filme tão triste. 

O filme nos convida a compartilhar sua busca pela verdade em uma intensa jornada repleta de surpresas, drama, humor e descobertas. Logo nos primeiros minutos, a história se apresenta ao espectador de forma clara, mostrando para o que veio. Entre lágrimas e sorrisos, boa trilha sonora e imagens espetaculares, esta produção trabalha com maestria questões religiosas e sociais. Philomena é um filme cativante.

É tocante em tantos sentidos e aspectos que é até difícil de explicar. Ele causa uma mistura de sentimentos contraditórios inevitável, fazendo com que hora sintamos uma raiva enorme das freiras, de Jesus e de toda a igreja, ponderando os questionamentos levantados pelo jornalista; ora achemos que estamos sendo injustos e maldosos, após vermos a pureza e a bondade com que a própria Philomena trata não apenas a perda terrível que sofreu, mas também o mundo ao seu redor, as outras pessoas, a vida. 

E a lição do filme é clara: faça hoje. Não deixe para amanhã. E sempre é tempo. Sempre.