Quem devemos realmente considerar?

Nesse mundão de Deus, entre 7 bilhões de habitantes na terra, a gente pode contar nos dedos as pessoas que nos cativaram realmente.

Muitas são as pessoas que passam pela nossa vida, poucas são aquelas que acabam por ficar. Muitas são aquelas que conhecemos, mas poucas são aquelas a quem realmente podemos chamar de AMIGO.

Tem muitas com as quais apenas falamos (conhecidos), mas são poucas aquelas com quem conversamos. Muitas estão só de passagem, outras ficam. Estas que ficam, trazem tudo o que são, muito além da aparência. Trazem a sua personalidade, as suas ideias e ideais, objetivos e visão do mundo, da vida e dos dias. São essas que nos acrescentam alguma coisa, que têm qualquer coisa para dar, que nos mostram um outro lado das coisas, que nos fazem ver a vida de outro ângulo, que nos fazem pensar de forma diferente daquela a que estávamos habituado, que pegam um problema nosso e o minimizam, mostrando-nos o quanto mais o mundo tem para nos oferecer, mostrando-nos que basta um sorriso nosso para mudar o dia.

São essas que nos dão uma outra perspectiva daquilo que vemos. São as que não estão de passagem, que não estão nos usando, que não estão sendo falsas, que jamais seriam capazes se inventar coisas a nosso respeito, que ficam sem qualquer obrigação. Aquelas em quem podemos confiar, aquelas com quem podemos nos abrir, aquelas com quem podemos contar realmente. Porque essas, dão-nos aquilo que realmente sã.

Estas são capazes de nos ensinar a remar quando não existe vento, que nos puxam as orelhas quando somos teimosos, que nos obrigam a abrir os olhos quando vivemos com eles fechados, que nos dão um abraço quando precisamos, ou mesmo sem precisarmos. São as que estão porque querem estar. São aquelas que não nos dizem o que queremos ouvir, mas sim o que precisamos ouvir.

Muitos são aqueles que conhecemos mas poucos são aqueles que se importam e a quem podemos chamar de AMIGO.