Sorte e escolhas bem feitas

29/01/2015 08:15

Pessoas que se consideram inteligentes dizem que pessoas felizes não se deprimem, não têm vida interior, não questionam nada, são uns bobos alegres enfim, que a felicidade paralisa os seus cérebros e os fazem perder um tempo precioso.

Eu já acho justamente o contrário! Cultivar a infelicidade é que é uma perda de tempo, pois o que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos: ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, por diversos outros motivos e fatores.

Todos trazem uns machucados de “estimação”, eu e inclusive você. No que me diz respeito, dedico aos meus “machucados” um bom tempo de reflexão, mas por eles, não fecho a cara, não entorno uma garrafa de vodka e não me entrego jamais à eles.

Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas.

Termos a sorte de nascer numa família bacana, sorte de termos pais que incentivem a leitura, os estudos, a cultura e o esporte, sorte deles poderem nos proporcionar tudo isso à nós, sorte por termos saúde. Até aí, conta-se como sorte.

As amizades que fizemos, se optamos por sermos honestos ou sermos malandros, se damos mais importância a grana do que a nossa paz de espírito, se costumamos correr atrás ou desistir dos nossos projetos, se nas relações afetivas priorizamos a beleza ou as afinidades, se reconhecemos os momentos de dividir e de silenciar, se sabemos a hora de trocar de emprego, se saímos do país ou ficamos, se perdoamos alguém ou preservamos a mágoa pro resto da vida, tipo essas coisas são as escolhas que fazemos.

Somos a soma das nossas decisões, de nossas escolhas! Todo mundo sabe disso!

Existem pessoas que são infelizes por possuírem uma enfermidade grave. Já outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial, uma falta de vontade interior. Os que têm uma enfermidade, na maioria das vezes, não têm sorte. Mas os outros, sim, têm a sorte de optar. E estes só continuam infelizes se assim escolherem.

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